terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Sob a lua prateada.

Todas as noites enquanto sonho acordado
penso nos meus versos em ti inspirados.
Minha alma transigente permanece radiante.
Acha graça dos segredos, ri de meus desejos.

Sob a luz prateada pela lua emanada
procuro tua silhueta sinuosa e delicada.
Quase sinto tua presença, permaneço distante.
Em delírios me perco, mas acho sossego.

No meio da madrugada tento te esquecer.
Procuro me distrair, eu torno a me torturar.
Sei onde estou, sei aonde vou, sei quem sou.

Já pela manhã lembro que sigo sem você.
Cama fria, cama vazia. Não queria despertar,
mas a vida chama para juntar o que restou.

Rafael Shouman

Nenhum comentário: