sexta-feira, 4 de julho de 2008

Não sei.

Minha maior luta é não fazer versos tristes.
Pois os considero lamentos desnecessários,
Eu gosto é de falar da lua, do sol e da brisa.
Hoje sinto saudades dela, a brisa, suave e leve,
Cortando minha alma, limpando minha mente.

Porém também hoje sei: há magoas á serem limpas,
Causadas pelas lagrimas que ontem eu não impedi,
Talvez porque você não pode parar e me ouvir.
Quem sabe não somos capazes de nos entender.
E para isso existe a brisa, sempre a brisa, leve brisa.

Encostado na bela arvore avisto o horizonte azul.
Faço ali meus pedidos, quase todos eles repetidos.
Talvez sejam apenas flshbacks de erros já cometidos.
Talvez seja saudade de um tempo nunca vivido.
Não sei, não sei. Sei que a brisa passa, sempre passa.

Rafael Shouman

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